Criatec realiza evento sobre Negócios de Impacto Social

23/04/2019

Não é apenas com a venda de produtos e serviços que as empresas têm se preocupado, mas também com o impacto que esses processos podem causar na sociedade ou no meio ambiente. Os Negócios de Impacto Social (NIS) além de serem viáveis economicamente, buscam soluções para uma questão social.  Com o objetivo de incentivar estes negócios, a Agência de Inovação e Tecnologia, programa empreendedorismo realizou um workshop na última quarta-feira, 17 de abril. A palestra foi ministrada pela doutora em administração e Membro da Rede e do Conselho de Programa Academia do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE) Aurélia Adriana de Melo e contou com a participação de representantes da Unijuí, poder público, empresários e entidades parceiras.

Para Aurélia, os NIS devem observar quatro princípios “ter missão social e/ou ambiental definida e comunicada, considerar nas suas decisões os interesses dos seus stakeholders (clientes, beneficiários, fornecedores, colaboradores etc), em alguns casos estes stakeholders participam das decisões, ser autossustentável – os negócios de impacto deve ter, ao menos, 50% de sua receita proveniente da venda de seus produtos/serviços e mensurar de forma sistemática o impacto social e/ou ambiental que justifica seu aparecimento”, comenta.

Aurélia explica que para começar uma NIS ou qualquer outro negócio é preciso iniciar pela prospecção de um problema. “O segundo passo é investigar a sua relevância. Eu também sugiro uma visita à Agenda 2030 (https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/) para conhecer cada um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) bem como suas metas. A partir daí, quem pretende iniciar um empreendimento de impacto socioambiental, deve se instrumentalizar, buscar conhecimento nos ambientes propícios tais como as incubadoras que têm em seu portfólio negócios com estas características. Também indico fazer cursos pela Endeavor Brasil ou Sebrae, os quais estão disponíveis na internet, são gratuitos e visam apoiar empreendedores sociais”, conclui.

Por Giuli Ana Izolan, acadêmica de Jornalismo.